História das joias e suas origens

Brincos, cordões, anéis e braceletes… Entre outros produtos relacionados à moda e ao comportamento humano, sempre ficamos curiosos por conhecer a história das joias.

Abordar sobre o assunto história das joias¨ nos leva a conhecer também a origem e a evolução da sociedade. São muitos adereços de ouro, prata, bronze, metais, pedras e confecções que unem o design, materiais de alta qualidade e conceito de poder e beleza para quem gosta de usar.

Inicialmente, os adereços de ouros já eram usados por civilizações milenares na África, Europa e Ásia antiga como forma de simbolizar poder, cargo, crenças e acesso às mitologias de cada tempo e povo.

Pensar em saber desde quando as joias existem nos levar a viajar no tempo e imaginar a história das jóias na história humana desde a era das pré-história quando o homem já caminhava pelas grutas e florestas, ornado com cordões de dentes retirados dos animais que caçava ainda nos tempos da humanidade nômade.

A história das joias e a humanidade

O fator humano e suas características culturais, sociais e econômicas sempre se fazem presente ao analisarmos o conceito da história das joias de utensílios de metais utilizados como símbolo de poder e status em nível pessoal e social.

Não existe uma data precisa para saber em qual ano o primeiro adereço foi inventado pelo homem para ornar seu próprio corpo, porém acredita-se que há mais de 30 mil anos, os primeiros adereços surgiriam confeccionados com dentes, ossos e unhas de animais caçados pelo homem pré-histórico, além de pedras brutas e cordas de fibra de vegetais.

Com o surgimento das primeiras civilizações, podemos enfatizar que no antigo Egito cada tipo de joia representava a crença em diferentes deuses, lembrando que o antigo Egito era politeísta, ou seja, predominava a crença em mais de um Deus.

Em séculos posteriores, a Antiga Grécia também projetava o uso de adereços para retratar símbolos mitológicos e, no mesmo período, a Roma Antiga já evoluía a confecção de joias com pérolas, esmeraldas e outras pedras ornadas.

Posteriormente, a joia se tornaria em algo bastante presente entre os donos de terra, reis, nobres e representantes das guardas ainda na Idade Média europeia.

Na Idade Média temos o surgimento dos primeiros ourives que já se dedicavam para a fabricação e avaliação de diferentes tipos de joias. Nessa mesma época, os itens eram fabricados sob medida como símbolo religioso, de posse do trono e de determinada cadeira do palácio do rei e para diferenciar as classes sociais.

Atualmente, existem historiadores especializados em estudar o símbolo de cada tipo de joia nos períodos bizantinos, góticos, na fase do Renascimento, Barroco e até na fase da Art. Nouveau.

O surgimento da Revolução Industrial e a evolução dos processos de fundição de metais pesados e preciosos aceleraria a fabricação de itens mais acessíveis para as camadas sociais mais populares conhecidas como imitação ou bijuterias. Lembrando que, antes da Revolução Industrial, a manufatura francesa também já havia se dedicado à fabricação de joias mais baratas, fabricadas em série e com medidas gerais.

Para que serve a joia?

De forma geral, ao compreender esse item tão valioso para a beleza e para o conceito de vaidade do ser humano, no decorrer dos tempos, a criação e desenvolvimento de joias sempre serviu para dignificar crenças, mitologias, gerar simbologia de proteção, reconhecimento em determinado grupo social, e fins para o dia a dia.

As peças sempre foram usadas com propósitos práticos para o dia a dia do ser humano. Nos dias atuais, as joias são usadas como adorno estético, sendo esse adorno transmitido de geração para geração entre as civilizações.

A joia e suas pedras sempre esteve presente na humanidade e em diferentes culturas o que determina o uso de adornos como um fator da característica humana em seus diferentes níveis de relação social.

Outro fator observado é a experiência do ser humano com as experiências simbólicas, sabendo incorporar as joias no valor da presença humana perante os outros.

A evolução de cada item e tipo de joia dependeu também do aprimoramento de técnicas e de manuseio para a fundição e fabricação de cada tipo de peça.

No decorrer dos anos

Não sabemos ainda qual foi o ponto inicial do surgimento de joias e ornamentos de metais e pedras na humanidade. Até os dias atuais, as tribos indígenas e africanas que vivem longe da civilização moderna também recebem de seus ancestrais o uso e a importância da utilização de adornos no corpo há milhares de anos.

Considerando a civilização ocidental e multilateral globalizada dos dias atuais, as joias se tornaram em um produto de médio e alto envolvimento de acesso em nível regional e global, sendo vendida até mesmo pela internet.

A América pré-colombiana

Quando os navegadores europeus, principalmente, os espanhóis começaram a descobrir e a explorar o continente americano, procuravam por novas fontes de recursos naturais e por metais preciosos.

Ao conhecerem civilizações como Maias e Astecas, um dos itens que mais chamava atenção eram os adornos em metais como o ouro usados pelos líderes dessas civilizações.

Na América do Sul, o que mais chamava atenção dos desbravadores espanhóis era o fato de tribos indígenas na região próxima às Cordilheiras dos Andes (Colômbia, Peru e Equador) andarem pelas matas, serras e praias usando e manuseando pedras de ouro.

Os índios há mais de cinco mil anos já acreditavam que o ouro era um símbolo místico da presença do sol na região da aldeia e como fonte de luz para cada ser.

Importância para os antigos egípcios

​Os antigos egípcios estão entre os povos que mais utilizam metais e metais preciosos em suas construções, túmulos e nos adornos colocados sobre seus corpos e cabeça.

Além do fator social, os egípcios usavam joias como proteção e símbolo de força. No antigo Egito já existia o olho de Hórus que influenciaria a criação do olho grego.

Na antiga Grécia

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Sabemos que a antiga Grécia foi o berço da democracia, das primeiras ciências e da Filosofia, porém também marcou o uso de itens de luxo entre as classes mais abastadas de sua sociedade antiga.

O povo grego está entre os povos que incluíam o uso constante de colares, brincos e braceletes no dia a dia e em ocasiões especiais, referidas até os dias atuais como joias gregas.

Os povos Etruscos

Quando falamos dos povos Etruscos para compreender a história das joias, viajamos para o ano 8 a.C, quando esse povo era bastante avançado em várias áreas.

Esse povo está entre os primeiros a explorar o manuseio do ferro, prato, cobre e entre outros materiais. Esse povo foi responsável por desenvolver diferentes oficinas, sendo um povo que também apreciava bastante as joias.

A Roma antiga

Devemos sempre colocar a Roma Antiga nas pesquisas e investigações, sabemos que essa civilização antiga foi bastante avançada na área militar, na engenharia e na cultura ocidental.

Os romanos estão entre os primeiros povos que valorizavam o metal como fonte de renda e símbolo de poder. Os reis, senadores, juristas e nobres romanos usavam anéis para simbolizar seus cargos e marcas seus status perante a população.

As mulheres romanas que eram casadas com homens importantes usavam anéis, cordão, colar, braceletes e diferentes acessórios para acompanhar seus maridos publicamente e dentro dos palácios.

​A importância da Idade Média

Com a evolução do homem devemos mais uma vez ter um olhar diferenciado sobre a Idade Média. Esse período foi bastante rico para a área da joalheria com grande uso e desenvolvimento de peças com esmeraldas, safiras, pérolas e rubis.

​Outro fator que marca essa fase é a questão religiosa, nesse período histórico Deus está no centro das concepções religiosas ainda nos tempos do Teocentrismo. Nessa fase, o uso das joias também marca a presença das classes sociais através do uso de adornos.

​O período bizantino

Ainda na Idade Média, temos o período bizantino quando as joias religiosas simbolizaram a adesão das pessoas em relação à crença da Igreja. Nesse período temos o desenvolvimento da policromia que integraria o uso de várias cores sobre a mesma figura e da filigrana que permitiria criar desenhos e formas sobre fios mais finos de metal.

O período gótico

Antes da queda do Império Romano, ainda na fase bizantina, o Goticismo ganharia força na arquitetura e nas artes romanas, incluindo nas roupas e nas joias.

​O estilo gótico é bastante marcante e oferece estilos marcados pela verticalidade com joias longilíneas e anguladas.

​Período do Renascimento

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O Renascimento marcaria uma nova fase na era histórica da humanidade com o desenvolvimento de novas técnicas de pintura e de esculturas, o desenvolvimento da imprensa, o surgimento das grandes navegações e o aprimoramento das joias.

As joias começaram a ficar mais refinadas e com desenhos que significaram a fase do antropocentrismo religioso e cultural, ou seja, o homem como o centro da formação da sociedade.

O Barroco e o estilo Rococó

Estamos falando de duas fases culturais importantíssimas para o desenvolvimento dos adornos corporais. Quando falamos na história das joias podemos considerar o Barroco como uma fase de aprofundamento das técnicas de lapidação de pedras e de inclusão de temas religiosos.

Posteriormente, com o período Rococó teríamos joias mais coloridas e assimétricas, e partir do Rococó as joias ganham status de peças de luxo a serem consumidas como símbolo de posse e riqueza no mercado da época.

Conclusão

Portanto, ao estudarmos esse tipo de história também lidamos com o avanço cultural e socioeconômico da humanidade que evolui até os dias de hoje nas artes, na literatura, na ciência e também na elaboração e uso das joias.

A verdade é que as joias sempre foram um sinônimo de elegância, inteligência, poder e sofisticação, portanto, se você pretende demonstrar todas estas qualidades, confira nossa nova coleção e escolha qual joia mais se encaixa ao seu perfil!

admin

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